É comum ouvir alguns mitos em relação a maternidade como que a gravidez atrapalha no cotidiano da empresa, ou, ainda, que o tempo de licença-maternidade é suficiente para se desatualizar.

Primeiro a mãe precisa ter em mente que querer voltar ao mercado de trabalho depois da licença-maternidade não é um problema e que não deixará de ser uma boa mãe por querer buscar uma carreira ou continuar no serviço após o nascimento da criança. Algumas adaptações na rotina de trabalho são necessárias tanto pelo convívio com a criança tanto pela saúde da mesma, mas nada que interfira no trabalho.

Ao retornar para casa do trabalho é bom reservar um tempo para ficar com o filho e entrar no seu mundo, brincar e interagir, mas não é algo exclusivo das mulheres, os papais também devem dividir os afazeres e cuidar da criança no período que estiver em casa, ter um filho foi decisão do casal, então, ambos devem se ocupar de tal tarefa.

Caso possua uma rotina flexível, tente negociar com o chefe um horário de entrada em que consiga acompanhar o filho acordando e um horário de colocá-lo para dormir, principalmente se ele for menor de dois anos. Caso tenha uma rotina fixa tente um horário que consiga amamentar e dar banho, ao menos uma vez.

Se o filho já for mais velho, crie momentos em que possam ficar juntos, como brincar e fazer passeios aos finais de semana.

Você ainda tem seus direitos, como estabilidade no emprego até cinco meses após o parto, 120 dias de licença-maternidade, podendo tirar até 28 dias antes do bebê nascer além de poder prorrogar por mais duas semanas.